A Alma da Rosa
sexta-feira, 29 de junho de 2012
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John William Waterhouse
Inner Smile
Kafka - Ninguém ouviu a porta fechar-se; fora, sem dúvida, deixada aberta, como é costume em casas onde acaba de ocorrer um grande infortúnio.- Metamorfose
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As vírgulas, como as adoro!
Cigana com bebé
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Amedeo Modigliani
Spirit Of Radio
Auto-Retrato com Grupo
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Almada Negreiros
O Voo nas Trevas (1927)
capa: Bernardo Marques
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Ferreira de Castro
Graceland (1986)
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Paul Simon
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Shipping Up To Boston
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segunda-feira, 25 de junho de 2012
Babylon's Burning
domingo, 24 de junho de 2012
Pequena Máquina Construída por Minimax Dadamax em Pessoa para Polinização Destemida de Chupadoras Femininas no Início da Menopausa e Tarefas Similarmente Destemidas
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Max Ernst
GUINCHO
O sol põe-se
sobre o lento bater das ondas,
e despede-se
do meu corpo de areia.
O sol põe-se
sobre o lento bater das ondas,
e despede-se
do meu corpo de areia.
ARRAIAL
A AQUILINO RIBEIRO
Noite de S. João. Oiço os descantes
dum baile popular. Ao alto, a lua,
lindo balão, sobe no céu, flutua
sobre a cidade. Enlaçam-se os amantes
na volúpia da noite. Estralejantes,
cada foguete é uma espada nua,
risca no ar gestos de luz. A rua
é um bazar de anseios perturbantes.
Jovem, de branco, um marinheiro leva
pelo seu braço uma gentil pequena,
também de branco. E somem-se na treva...
Há bailes de bebés pelos terraços.
E eu volto a casa só, cheio de pena,
trazendo um sonho morto nos meus braços.
A AQUILINO RIBEIRO
Noite de S. João. Oiço os descantes
dum baile popular. Ao alto, a lua,
lindo balão, sobe no céu, flutua
sobre a cidade. Enlaçam-se os amantes
na volúpia da noite. Estralejantes,
cada foguete é uma espada nua,
risca no ar gestos de luz. A rua
é um bazar de anseios perturbantes.
Jovem, de branco, um marinheiro leva
pelo seu braço uma gentil pequena,
também de branco. E somem-se na treva...
Há bailes de bebés pelos terraços.
E eu volto a casa só, cheio de pena,
trazendo um sonho morto nos meus braços.
Américo Durão
Fiat 850 Coupé
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Balzac por David
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Jacques-Louis David
It's Different For Girls
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sábado, 23 de junho de 2012
Balzac - O amor é como o mar, que visto superficialmente ou à pressa pode ser acusado de monotonia pelos espíritos vulgares, ao passo que certos seres privilegiados podem passar toda a vida a admirá-lo, encontrando-lhe sempre uma diversidade que os encanta.- A Vendetta
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Jazz Boat
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Raul Colón
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Tòssan
E A MORTE À ESPERA
A vida a correr...
...E a morte à espera
Que a corrida acabe...
A vida a sorrir...
...E a morte à espera
Que o riso se apague...
A vida a cantar...
...E a morte à espera
Que o canto emudeça...
A vida a sonhar...
...E a morte à espera
Que o sonho feneça...
A vida a chorar...
...E a morte a rir...
Porque a vai levar...
A vida a correr...
...E a morte à espera
Que a corrida acabe...
A vida a sorrir...
...E a morte à espera
Que o riso se apague...
A vida a cantar...
...E a morte à espera
Que o canto emudeça...
A vida a sonhar...
...E a morte à espera
Que o sonho feneça...
A vida a chorar...
...E a morte a rir...
Porque a vai levar...
Lourdes Borges de Castro
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Lady Fantasy
terça-feira, 19 de junho de 2012
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Pierre-Auguste Renoir
Shadow The Walls
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domingo, 17 de junho de 2012
No More Heroes (1977)
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The Stranglers
sábado, 16 de junho de 2012
Friedrich , Dois Homens Contemplando a Lua
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Caspar David Friedrich
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quase que os pude ouvir
De todo o coração -- ao Jayme
Bendito sejas,
Meu verdadeiro conforto
E meu verdadeiro amigo!
Quando a sombra, quando a noite
Dos altos céus vem descendo
A minha dor,
Estremecendo, acorda...
A minha dor é um leão
Que lentamente mordendo
Me devora o coração.
Canto e choro amargamente;
Mas a dor, indiferente,
Continua...
Então,
Febril, quase louco,
Corro a ti, vinho louvado!
--E a minha dor adormece,
E o leão é sossegado.
Quanto mais bebo mais dorme:
Vinho adorado,
O teu poder é enorme!
E eu vos digo, almas em chaga,
Ó almas tristes sangrando:
Andarei sempre
Em constante bebedeira!
Grande vida!
--Ter o vinho por amante
E a morte por companheira!
Bendito sejas,
Meu verdadeiro conforto
E meu verdadeiro amigo!
Quando a sombra, quando a noite
Dos altos céus vem descendo
A minha dor,
Estremecendo, acorda...
A minha dor é um leão
Que lentamente mordendo
Me devora o coração.
Canto e choro amargamente;
Mas a dor, indiferente,
Continua...
Então,
Febril, quase louco,
Corro a ti, vinho louvado!
--E a minha dor adormece,
E o leão é sossegado.
Quanto mais bebo mais dorme:
Vinho adorado,
O teu poder é enorme!
E eu vos digo, almas em chaga,
Ó almas tristes sangrando:
Andarei sempre
Em constante bebedeira!
Grande vida!
--Ter o vinho por amante
E a morte por companheira!
António Botto
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Gustave Doré
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Paul Thomas Anderson
VENDO A MORTE
Em tudo vejo a morte! E, assim, ao ver
Que a vida já vem morta cruelmente
Logo ao surgir, começo a compreender
Como a vida se vive inutilmente...
Debalde (como um náufrago que sente,
Vendo a morte, mais fúria de viver)
Estendo os olhos mais avidamente
E as mãos p'ra a vida... e ponho-me a morrer.
A morte! sempre a morte! em tudo a vejo,
Tudo ma lembra! E invade-me o desejo
De viver toda a vida que perdi...
E não me assusta a morte! Só me assusta
Ter tido tanta fé na vida injusta
...E não saber sequer p'ra que a vivi!
Em tudo vejo a morte! E, assim, ao ver
Que a vida já vem morta cruelmente
Logo ao surgir, começo a compreender
Como a vida se vive inutilmente...
Debalde (como um náufrago que sente,
Vendo a morte, mais fúria de viver)
Estendo os olhos mais avidamente
E as mãos p'ra a vida... e ponho-me a morrer.
A morte! sempre a morte! em tudo a vejo,
Tudo ma lembra! E invade-me o desejo
De viver toda a vida que perdi...
E não me assusta a morte! Só me assusta
Ter tido tanta fé na vida injusta
...E não saber sequer p'ra que a vivi!
Manuel Laranjeira
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Os poemas de amor hão-de morrer
Hão-de morrer os teus cabelos
A tua maneira de baixar os olhos
A brisa que brilha às vezes
De encontro às tuas palavras
Pássaros de diáfano
Sangue
Luminoso
Os versos que pertencem
Nem a uma vida nem a outra morte
Hão-de morrer os teus cabelos
A tua maneira de baixar os olhos
A brisa que brilha às vezes
De encontro às tuas palavras
Pássaros de diáfano
Sangue
Luminoso
Os versos que pertencem
Nem a uma vida nem a outra morte
Alberto de Lacerda
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For Richard
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Born To Run (1975)
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Hotel Song
terça-feira, 12 de junho de 2012
Billie Holiday, por William P. Gottlieb
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William P. Gottlieb
Rory Gallagher, fotografado por Rick Walton
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My Man
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Guerra Junqueiro
Guerra Junqueiro - O verso é mais belo do que a prosa, porque estabelece entre as palavras uma amizade mais estreita. Um verso errado é um delito.-- O Verbo Cantar
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MEMÓRIA
nunca escrever
lábio a lábio
ou sílaba a sílaba
nem
rente ao que quer que seja
nunca falar
das zínias
e das tílias
(e agora também do hibisco)
fugir
do levedar
e do lêvedo
nunca escrever
lábio a lábio
ou sílaba a sílaba
nem
rente ao que quer que seja
nunca falar
das zínias
e das tílias
(e agora também do hibisco)
fugir
do levedar
e do lêvedo
28-V-2003
Retrato de Jovem Veneziana
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Albrecht Dürer
Cinco Minutos de Jazz -- 40 Anos (2006)
caricatura: André Carrilho
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José Duarte
REDUNDANTE
Viena d'Áustria
Veneza d'Áustria
Viana d'Áustria
Viana do Castelo d'Áustria
Viena d'Áustria
Veneza d'Áustria
Viana d'Áustria
Viana do Castelo d'Áustria
SESTA
SESTA
Dentro do bosque
os passos dum caçador.
Dentro da sombra
a cobra do calor.
E dentro do meu sono
outro sono maior.
Estalando as folhas secas
vai a cobra invisível.
Nas mãos do caçador
ainda a vida é plausível.
Só dentro do meu sono
toda a morte é possível.
SESTA
Dentro do bosque
os passos dum caçador.
Dentro da sombra
a cobra do calor.
E dentro do meu sono
outro sono maior.
Estalando as folhas secas
vai a cobra invisível.
Nas mãos do caçador
ainda a vida é plausível.
Só dentro do meu sono
toda a morte é possível.
Carlos de Oliveira
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Repasto Frugal
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Pablo Picasso
Tal como Gramsci e a sua mãe, o único paraíso que concebo situa-se no coração dos meus.
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Praça em La-Roche Guyon
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Camille Pissarro
Ferreira de Castro - A sua voz parecia escorregar por um precipício, ao mesmo tempo urgente e tímida. - A Missão
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INCONSTÂNCIA
A Aquilino Ribeiro
Tenho, às vezes, vontade de deixar-te.
E tenho, às vezes, medo de perder-te.
Não sei, às vezes, se hei-de abandonar-te,
Não sei, às vezes, se hei-de mais prender-te.
Por mais que queira, às vezes, esquecer-te,
Por mais que entenda, às vezes, ignorar-te,
Sinto o desejo enorme só de ter-te
Junto de mim na ânsia de abraçar-te.
Por mais que feche os olhos p'ra não ver-te
Ainda te encontro mais por toda a parte,
Tenha embora vontade de esconder-te.
Vivo nesta tortura de buscar-te,
Nesta inconstância atroz de não querer-te,
-- Meu fugidio sonho da minha Arte.
A Aquilino Ribeiro
Tenho, às vezes, vontade de deixar-te.
E tenho, às vezes, medo de perder-te.
Não sei, às vezes, se hei-de abandonar-te,
Não sei, às vezes, se hei-de mais prender-te.
Por mais que queira, às vezes, esquecer-te,
Por mais que entenda, às vezes, ignorar-te,
Sinto o desejo enorme só de ter-te
Junto de mim na ânsia de abraçar-te.
Por mais que feche os olhos p'ra não ver-te
Ainda te encontro mais por toda a parte,
Tenha embora vontade de esconder-te.
Vivo nesta tortura de buscar-te,
Nesta inconstância atroz de não querer-te,
-- Meu fugidio sonho da minha Arte.
Alexandre de Córdova
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A Estalagem da "Mère" Anthony
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VEM
Já somos nada
quando a morte nos persegue.
Esperamo-la, implacável,
com o anúncio dos primeiros sinais.
2001
Já somos nada
quando a morte nos persegue.
Esperamo-la, implacável,
com o anúncio dos primeiros sinais.
2001
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segunda-feira, 11 de junho de 2012
Lightdark
sábado, 9 de junho de 2012
Manuel Poppe - Eugénia esfrega os braços -- [...] Era um desgraçado?
Artur -- Pior que isso: era um homem que a vida não deixava em paz.
A Aranha
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Vénus Adormecida
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Noite Estrelada
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ANSIEDADE
A Rui Galvão de Carvalho
Escrevo e sofro... Em cada verso inteiro
Fica-me a alma entre um soluço e um ai...
-- Eu molho a pena, sim, no meu tinteiro,
Mas é do coração que a tinta sai!
Na carne dos meus versos, reparai,
É que eu me vejo e sinto verdadeiro.
-- Neles prendesse a vida que se esvai
E o meu fim não viria tão ligeiro!
Ah, nunca mais morrer! Ambição louca!
Ser imortal, andar de boca em boca,
Nos versos que componho -- anseio atroz!
Desse às palavras o meu sangue quente:
-- Já que viver não posso eternamente,
Eterna, ao menos, ficaria a voz!
A Rui Galvão de Carvalho
Escrevo e sofro... Em cada verso inteiro
Fica-me a alma entre um soluço e um ai...
-- Eu molho a pena, sim, no meu tinteiro,
Mas é do coração que a tinta sai!
Na carne dos meus versos, reparai,
É que eu me vejo e sinto verdadeiro.
-- Neles prendesse a vida que se esvai
E o meu fim não viria tão ligeiro!
Ah, nunca mais morrer! Ambição louca!
Ser imortal, andar de boca em boca,
Nos versos que componho -- anseio atroz!
Desse às palavras o meu sangue quente:
-- Já que viver não posso eternamente,
Eterna, ao menos, ficaria a voz!
Rebelo de Bettencourt
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Rebelo de Bettencourt
DROMEDÁRIO
Sob o crescente de lua,
A alma estagna. O céu consente
(Sem o sonhar ou saber)
Que em minha alma possa haver
Um tão possível oriente.
É-me o sonho o que é negado.
É-me verdade o que crio.
Minha alma é seco areal
E no fundo olhar sorrio
Rumos de febre e coral...
E tu, ó dama da noite
Milenária, que halo te cerca
De enigma a vigília pura?
Dons de unânime ventura:
Morre o sonho quem te perca...
Verdade ou sonho? Que importa
Ao morto olhar o rumo incerto.
Eu sigo o sonho (e cismando!)
Do dromedário pisando
Silêncios do meu deserto...
Sob o crescente de lua,
A alma estagna. O céu consente
(Sem o sonhar ou saber)
Que em minha alma possa haver
Um tão possível oriente.
É-me o sonho o que é negado.
É-me verdade o que crio.
Minha alma é seco areal
E no fundo olhar sorrio
Rumos de febre e coral...
E tu, ó dama da noite
Milenária, que halo te cerca
De enigma a vigília pura?
Dons de unânime ventura:
Morre o sonho quem te perca...
Verdade ou sonho? Que importa
Ao morto olhar o rumo incerto.
Eu sigo o sonho (e cismando!)
Do dromedário pisando
Silêncios do meu deserto...
Luís de Montalvor
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poesia
Jean-Luc Nancy - A poesia é, por essência, mais do que e algo de diferente da própria poesia. Ou antes: a própria poesia pode encontrar-se onde não existe propriamente poesia. Ela pode mesmo ser o contrário ou a rejeição da poesia, e de toda a poesia. A poesia não coincide consigo mesma: talvez seja essa não-coincidência, essa impropriedade substancial, aquilo que faz propriamente a poesia. Resistência da Poesia
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Interior em Nice
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Henri Matisse
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Magazin Général
As bibliotecas públicas não aguentam os nossos livros.
Auto-retrato com Banjo
Cheap Thrills
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Robert Crumb
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Stuart Carvalhais
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O Plum-Pudding em Perigo
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James Gillray
Ford Anglia (Orabolas)
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