terça-feira, 8 de janeiro de 2013

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Em cabelo. Já disse mal , por diversas vezes, de Balsemão, a propósito da sua tv, que considero, no geral, abaixo de cão. Com o seu jornal, o Expresso, é diferente. Tiro-lhe o meu chapéu: não é para todos fazer um jornal daqueles ao longo de 40 anos. 

sábado, 5 de janeiro de 2013

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Crucificação (do retábulo de Issenheim, 1512-16)
Museu de Unterlinden, Colmar

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Último filme do ano. Paternidade oblige, e ainda bem.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

no sé tu nombre / sólo sé la mirada / con que lo dices
Mario Benedetti
Alone Together

domingo, 30 de dezembro de 2012

Pressas. Irrita-me esta mania que a imprensa tem de fazer balanços do ano antes de tempo. Ontem morreu o Paulo Rocha, de quem só vi, creio, o esplêndido «A Ilha dos Amores». Logo, quem daqui a uns anos folhear a «Revista» do Expresso não encontra a referência devida. Minhoquices? Claro que não. Quem for ver os balanços de 1989, não encontrará menção à revolução romena e à queda e execução de Ceausescu... É concorrência ou é só estupidez, porra?!

sábado, 29 de dezembro de 2012

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


Livros. Agora pelo Natal, à cata de presentes para oferecer, escaparates iluminados pelos livros da Nigella. Apeteceu-me trazê-los todos.

Reptilia

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Prenez Garde à la Peinture (1919)
Moderna Museet, Estocolmo

If We Were  Words (We Would Rhyme)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ditados -- Passado o Natal, e entrando de novo no visco, o "Caso Artur Baptista da Silva", alegado burlão, só me trouxe à memória o adágio "Deus escreve direito por linhas tortas." Ponto final. 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

domingo, 23 de dezembro de 2012

White Christmas
[um poema inédito do meu amigo Fernando Jorge Fabião]

A LEITORA

I

O que sobra do que lês
e no interior da pele
anuncia o pavio cego da escrita?
o que permanece e gratamente invocas
no alvoroço do amor?

Como iluminar a face nua
das coisas
para usofruto exclusivo da atenção?
Feliz Natal!
Chris Harper

sábado, 22 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

É Natal, é Natal - O negócio para a TAP era óptimo, diz o Governo, mas suspendeu-o porque a isso foi obrigado. Obrigado. Neste emmeio, o PCP propõe a criação no Parlamento dum grupo de trabalho para acompanhamento do processo do (des)Acordo Ortográfico. Obrigado. Com tantos mimos, só pode ser Natal. 
asquerosa, à que se erguia, rebrilhando, em altos adejos, como se pretendesse romper a eterna submissão.
     Ao enxergar a abelha, quisera salvá-la, capturando-a para a devolver à vida e à liberdade, no Funchal. O estojo do perfume surgira como um recurso. Abrira-o, tirara-lhe o frasco e, devagarinho, colocara a sua parte inferior sobre ela, esperando que, ao sentir-se presa, se agarrase ao cartão. Não acontecera, porém, assim. Logo que ele retirara a caixa, a abelha voejara, sem rumo, pousa aqui, pousa ali, até se quedar numa das vigas do tecto. Beliche acima, distendendo os braços, perseguiu-a. Os esforços perdiam-se inutilmente. Ela fugia-lhe sempre, como se recusasse a vida que ele lhe oferecia e, contudo, fugia-lhe para viver. Ele encontrava-se já cansado e sem

Ferreira de Castro, Eternidade (1933), 14.ª edição, Lisboa, Guimarães Editores, 1989, p. 25, ls. 1-12.
Time To Pretend

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012



A má pessoa do ano, a propósito da Pessoa do Ano da Time  - Para eles, norte-americanos, e para nós. Quem mais houvera de ser?...
Claro que se a escolha incidisse sobre a má pessoa do ano, teria de ser o senhor doutor Bashar al-Assad que, de bom, só tem a mulher --, por mais tremeliques que nos provoquem os avanços das Al-Qaedas (da mesma forma que a travagem dos imigrantes oriundos da África Subsaariana se processou graças à vigilância do cão de guarda de que a Europa se serviu, o grotesco Kadafi).
Eu sei que os inimigos dos nossos inimigos nossos amigos s(er)ão -- referindo-me por inimigos à corja fundamentalista, não aos imigrantes, é claro --; mas, por deus, triste conforto, amaraga tranquilidade garantidos à custa do sofrimento alheio. 
Tapianca?
a capa da última Prog

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

era capaz de cumprir tudo quanto dizia, ao domingo, depois da missa, à porta do Valveses!
     Apesar do seu estado de espírito animoso, Manuel da Bouça ensombreceu de novo ao meter pelo carreiro aberto na relva, que ligava o aglomerado da aldeia à sua casa, solitária entre os campos. As preocupações e a força de vontade que vinha despendendo davam-lhe uma expressão fatigada e melancólica.
     Amélia, ao vê-loi atravessar a cancela, coxeando, perguntou, alvoroçada:
     -- Que tens? Que te aconteceu?
     -- Nada. Foi um espinho. Não é coisa de monta.

Ferreira de Castro, Emigrantes (1928), 24.ª ed., Lisboa, Guimarães Editores, 1988, p. 25, ls.1-12.
TAP. Não gosto de ser hiperbólico. Logo, com comedimento, direi que a privatização da TAP é um crime de lesa-pátria, e quem o viabilizar será cúmplice. Isto porque não gosto de ser hiperbólico; porque se o fosse falaria não em crime, mas em traição.