quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O que esteve para ser um artigo de revista, transformou-se num estudo de etnologia comparativa de mais largo fôlego, inusitado entre nós, creio, sobre o aparato piloso (ou a sua falta) que os homens (e algumas mulheres) ostentaram ao longo dos séculos. E tudo com o aparato crítico a que obriga tudo que se esvaia da pena dum erudito académico (no bom sentido).
José Leite de Vasconcelos tinha essa gravitas de sábio e também a obra. O homem que publicara o volume I das Religiões da Lusitânia em 1897 traria à colação nesta obra de 1923 uma referência cinematográfica, a propósito do bigodinho de Charlot...
A minha edição não é esta, mas a que foi reunida na colecção «Portugal de Perto» por João Leal, incluindo dois outros estudos: «Signum Salomonis» e «A Figa» (Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1996).
O desenho da capa desta primeira edição é de Teixeira Lopes.

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