quinta-feira, 31 de maio de 2012

VELHO AO PORTÃO

O tempo atravessa-o de saudade
E por isso espreita o portão fechado
Da antiga casa em ruínas

Restam grades
Arcadas em ferrugem
Muros de tela verde
E um imenso espaço devastado
Pelo caos de terraplanagens


Ana Maria Soares

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