segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

votos - Espero que o Prémio Nobel da Paz, muito justamente atribuído à União Europeia, não venha demasiado tarde. Como já escrevi, o Comité Nobel quis distinguir uma ideia e um projecto único, e alertar para a importância do que politicamente foi conseguido no último meio século. Em face da crise actual, só há duas possibilidades: ficar tudo como está, o que terá como resultado, em agonia mais ou menos lenta, o fim da UE; ou uma nova etapa, confederal, para o que será preciso uma prévia e significativa reforma institucional, que reponha uma paridade (mais teórica que real, mas formalmente existente) já definitivamente, na prática, perdida.
Não confundo a Comissão Europeia em funções com a União (seria o mesmo que confundir um governo em funções com o país que o governa); mas espero bem -- e a bem da UE -- que não se lembrem de que um dos recipiendiários (!) do Nobel foi anfitrião na vergonhosa cimeira que precedeu a guerra criminosa no Iraque e cujos principais protagonistas foram 2 miseráveis & 1 pateta, cujos nomes, em especial os dos miseráveis, nem sequer escrevo por repugnância.

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